A música como linguagem do inconsciente: escuta, sublimação e subjetividade na clínica psicanalítica
Palavras-chave:
Música; Inconsciente; Psicanálise; Sublimação; SubjetividadeResumo
RESUMOO artigo investiga a música como linguagem do inconsciente e sua relevância na clínica psicanalítica, fundamentando-se em Freud, Jung, Lacan, Winnicott, Anzieu e autores contemporâneos. O autor propõe compreender como os conteúdos inconscientes se manifestam e se tornam simbolizáveis na criação e na escuta musical. A análise contempla obras da música popular brasileira, canções religiosas, peças instrumentais e trilhas cinematográficas, mostrando como a arte musical atua como via de sublimação e de integração subjetiva. A música é apresentada como dispositivo simbólico capaz de reanimar o desejo, elaborar afetos e reinscrever o sofrimento em novas formas de significação. O estudo propõe o diálogo entre arte e psicanálise como ampliação do campo clínico e do entendimento da subjetividade contemporânea.
Referências
REFERÊNCIAS
Anzieu, D. (1985). O eu-pele. Escuta.
Bion, W. R. (1991). Aprender com a experiência (L. A. Hanns, Trad.). Imago.
Dunker, C. I. L. (2011). Estrutura e constituição da clínica psicanalítica: Uma arqueologia das práticas de cura, psicoterapia e tratamento. Annablume.
Freud, S. (1908/1996). O criador literário e a fantasia. In Obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 9). Imago.
Green, A. (2005). O trabalho do negativo (C. Berliner, Trad.). Escuta.
Jung, C. G. (2008). O homem e seus símbolos. Nova Fronteira.
Lacan, J. (1985). O seminário, livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Zahar.
Rivera, T. (2013). O avesso do imaginário: Arte contemporânea e psicanálise. Cosac Naify.
Winnicott, D. W. (1975). O brincar e a realidade. Imago.
Emicida. (2022). AmarElo [Performance ao vivo]. Lollapalooza Brasil. https://www.youtube.com
Veloso, C. (1978). Força estranha [LP]. Philips.
Publicado
Declaração de Disponibilidade de Dados
Declaro que este manuscrito é inédito, não foi submetido a outra revista e respeita princípios éticos de pesquisa e publicação científica.
Edição
Seção
Categorias
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Termos da Licença
Todos os artigos publicados na Interapia – Revista de Clínica, Cultura e Ciências Mentais estão licenciados sob a:
Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0)
Isso significa que os autores mantêm os direitos autorais sobre suas obras e concedem à revista o direito exclusivo de primeira publicação, permitindo que terceiros compartilhem, distribuam e reutilizem o conteúdo, desde que:
Seja atribuída autoria apropriada, com citação clara da revista e dos autores;
O uso seja exclusivamente não comercial;
Em caso de adaptações ou transformações, a fonte original seja igualmente mencionada.
É expressamente vedado o uso comercial do conteúdo sem autorização prévia e por escrito dos autores e da equipe editorial da revista.
Citação recomendada:
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Interapia – Revista de Clínica, Cultura e Ciências Mentais, v. X, n. Y, p. XX–XX, mês/ano.
Disponível em: [link para o artigo].
Licenciado sob CC BY-NC 4.0.
