Amor Fati: uma leitura psicanalítica sobre o amor ao destino

Autores

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Palavras-chave:

Amor Fati; Psicanálise; Sofrimento; Subjetividade; Nietzsche.

Resumo

Resumo 

O artigo propõe um diálogo entre a filosofia nietzschiana e a psicanálise freudiana-lacaniana, explorando o conceito de Amor Fati — amor ao destino — como operador ético e clínico na escuta do sofrimento. A partir das obras de Nietzsche (A Gaia Ciência, Ecce Homo), Freud (Luto e Melancolia) e Lacan (Seminário 7, A Ética da Psicanálise), a autora defende que a aceitação ativa do destino pode ser entendida como metáfora clínica de responsabilização e sublimação. O texto sustenta que o Amor Fati possibilita ao sujeito habitar a falta e elaborar o sofrimento como potência simbólica, propondo uma ética da autenticidade e da travessia subjetiva na contemporaneidade.

Referências

Referências

Freud, S. (1996). Luto e melancolia (1917). In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas (Vol. 14, Trad. J. Salomão). Imago.

Nietzsche, F. (2001). A gaia ciência (Trad. P. Nassetti). Companhia das Letras.

Lacan, J. (1998). Escritos (Trad. V. Ribeiro). Zahar.

Han, B.-C. (2015). A sociedade do cansaço (Trad. E. M. Fernandes). Vozes.

Publicado

10/28/2025

Declaração de Disponibilidade de Dados

Declaro que este manuscrito é inédito, não foi submetido a outra revista e respeita princípios éticos de pesquisa e publicação científica.

Como Citar

Amor Fati: uma leitura psicanalítica sobre o amor ao destino. (2025). Interapia – Revista De Clínica, Cultura E Ciências Mentais, 3(1), 10. https://doi.org/10.0000/yyb2ad76