Self versus selfie: A importância do arquétipo da Sombra na pós-modernidade
Palavras-chave:
arquétipo da sombra; pós-modernidade; Jung; psicanálise; individuaçãoResumo
ResumoO artigo analisa como a cultura da imagem e da performance nas redes sociais intensifica o afastamento do sujeito de sua totalidade psíquica, especialmente pela negação dos aspectos sombrios do inconsciente. Com base em Carl Gustav Jung e na psicologia analítica, o autor discute o arquétipo da Sombra, o processo de individuação e os riscos de repressão e projeção de conteúdos inconscientes na era da hipervisibilidade digital. A partir de uma leitura crítica da pós-modernidade, o texto relaciona o culto à “persona idealizada” e o aumento de sintomas ansiosos e depressivos, propondo a integração da sombra como via de autoconhecimento e autenticidade. O psicanalista, nesse contexto, é visto como mediador da reconciliação entre Self e Sombra, guiando o paciente em um processo de escuta e aceitação de si.
Referências
REFERÊNCIAS:
FREUD, Sigmund. O Mal Estar na Civilizaçaoù, novas conferências introdutórias à
psicanálise e outros textos. São Paulo, Companhia das Letras, 2010.
JUNG, Carl Gustav. Os Arquetipos e o Inconsciente Coletivo. Petropolis, Editora Vozes, 2016.
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Brown, D. (2009). The lost symbol. Doubleday
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